quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

             Vigilantes da CEF não recebem e fazem greve a partir de sexta           


Em meio a roubos em caixas eletrônicos nos bancos de Uberaba, a falta de pagamento pode motivar a paralisação de vigilantes das agências da Caixa Econômica Federal da região. Cerca de 90 funcionários ainda não receberam o salário referente ao mês de novembro e o 13º salário, que deveria ter sido pago até esta terça-feira.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Uberaba e da região do Vale do Rio Grande, Ricardo Teixeira, empresa terceirizada responsável pelo serviço não efetuou o pagamento dos vigilantes que trabalham nas agências da Caixa Econômica Federal.

Para resguardar o salário destes funcionários junto à CEF, os gerentes já foram informados de que se os vigilantes não receberem os salários até quinta-feira, no dia seguinte será iniciada a paralisação das atividades de vigilância, por tempo indeterminado, até que ocorra o pagamento, em torno de R$120 mil no total.

Segundo Teixeira, o movimento terá início em Uberaba, mas se estenderá a todas as cidades do Triângulo Mineiro e Vale do Rio Grande, envolvendo 90 funcionários.

                 Sindicato dos Vigilantes de Curitiba alerta sobre greve                  

Alguns órgãos públicos e o Banco do Brasil, cujos serviços de segurança são prestados pela empresa Lynx, podem ser afetados e até sofrer paralisações a partir desta sexta-feira (16).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e região, João Soares, mais de 80% da organização - em torno de 2100 funcionários - estão sem receber o salário referente ao mês de novembro e a primeira parcela do 13º, que deveria ter sido paga no último dia 12. Além disso, os pagamentos estariam sendo atrasados nos últimos quatro meses.

“A partir de amanhã haverá dificuldade no Banco do Brasil, onde a Lynx presta serviço, porque o banco não pode abrir se não tiver vigilante. A tendência é que aumente o volume de pessoas paradas conforme os dias vão passando”, afirma Soares.

De acordo com ele, outros serviços que podem ser afetados são: Correios, Celepar, INSS, Tribunal de Justiça, Tecpar, Detran-PR e DER-PR.

Na assembleia realizada nessa quarta-feira (14) em várias cidades do estado, os funcionários decidiram e autorizam o sindicato a entrar com medidas judiciais para bloquear o faturamento da empresa. “Como é algo urgente, esperamos que a Justiça do Trabalho possa conceder o mais rápido possível”, diz o presidente.

Para ele, as empresas quem podem ser prejudicadas têm a principal parcela de culpa pela atual situação dos funcionários. “Os grandes responsáveis por isso são os contratantes, pois não fiscalizam se as empresas estão pagando os salários e recolhendo os encargos sociais dos trabalhadores”, explica.

Manifestação - Na manhã desta quinta-feira (15), parte dos funcionários se reuniu em frente à sede da empresa, localizada na Rua México, bairro Bacacheri, em uma mobilização para reivindicar a regularização dos salários.

A empresa disse que por enquanto não se pronunciará sobre o assunto.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

                      INSS fecha agência na Capital por falta de seguranças                

Sem receber salários desde o quinto dia útil, seguranças terceirizados que prestam serviço ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fizeram mais um dia de paralisação nesta quinta-feira. Para evitar confusão, a agência do INSS da Avenida Bento Gonçalves, bairro Partenon, em Porto Alegre, fechou os portões e suspendeu o atendimento. Ao menos 100 segurados com perícia agendada deixaram de ser atendidos.

Ontem, alguns atendimentos deixaram de ser realizados e precisaram ser remarcados, mas a agência não estava fechada porque alguns vigias continuavam trabalhando.

Hoje, quem procurou a agência na Capital encontrou um cartaz fixado em uma lixeira na calçada, informando que a agência continuaria fechada e que os segurados deveriam acompanhar mais informações "pela mídia". A agência da Bento só será reaberta quando os vigias voltarem ao trabalho, o que pode ocorrer durante a tarde ou só nesta sexta-feira.

Na agência de Alvorada, alguns guardas aderiram à paralisação e o atendimento é parcial nesta quinta-feira. Quem não foi atendido hoje terá o procedimento reagendado.

A gerente executiva do INSS em Porto Alegre, Cinara Aparecida Pastório, afirma que já tentou encerrar o contrato com a empresa em razão de atrasos nos últimos quatro meses, a recisão foi revertida judicialmente.

A Rádio Gaúcha entrou em contato com a empresa terceirizada, Lynx Sul, em Porto Alegre e na sede em Curitiba, no Paraná, mas não obteve retorno até a hora da publicação desta matéria. O sindicato dos vigilantes vai intermediar reunião entre os funcionários e a empresa na semana que vem.

Fonte: Diário Gaúcho



                         Ladrões da Protege enterram R$ 2,4 milhões.                            

Uma casa alugada no Jaraguá, zona norte de São Paulo, escondia parte do dinheiro roubado da sede da empresa de transporte de valores Protege na Água Branca, zona oeste. Em um dos cômodos, estavam enterrados R$ 2,4 milhões. A apreensão do dinheiro ocorreu na sexta-feira, mas só foi divulgada ontem pela Polícia Civil, exatamente um mês depois que três ladrões vestidos de seguranças roubaram carro-forte com R$ 22 milhões.

De acordo com o delegado Wuppslander Ferreira Neto, da Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), a polícia descobriu a casa após a prisão do supervisor de segurança da Protege, Rogério Luiz Fernandes, de 32 anos, acusado de facilitar a entrada dos assaltantes na empresa. O Deic não divulgou o endereço da residência, pois ainda vai tentar identificar quem a alugou dias depois do assalto.

O dinheiro foi enterrado a um metro e meio de profundidade do chão. Policiais usaram marretas para quebrar o piso que havia sido colocado sobre o buraco aberto.

Os R$ 2,4 milhões estavam enrolados em cobertores e sacos plásticos. Representantes da Protege acompanharam a operação do Deic e fizeram a contagem do dinheiro. Nenhum suspeito foi preso no dia. A casa usada como esconderijo estava em reforma e não tinha móveis.

Até agora, a polícia prendeu apenas o supervisor de segurança da Protege. Segundo o delegado do Deic, outros cinco acusados de participar do assalto já foram identificados, mas seus nomes são mantidos em sigilo. "Para nós, o caso está esclarecido. Só falta prender o restante da quadrilha e localizar todo o dinheiro roubado", afirma Ferreira Neto. A polícia acredita que 15 ladrões tenham participado do assalto.

O supervisor de segurança foi preso no dia 9, após o Deic descobrir indícios de seu envolvimento no roubo. No dia do assalto, Fernandes alegou que havia sido sequestrado ao sair de casa e teria facilitado a entrada dos ladrões porque eles teriam ameaçado matar sua família.

Mas, segundo a polícia, o supervisor fez os três crachás usados pelos assaltantes que entraram na empresa. Fernandes também desligou os alarmes e as câmeras de segurança da Protege pouco antes da ação dos ladrões.

Semelhanças. Como Fernandes trabalhava na Protege havia cinco anos, a Polícia Civil também vai investigar o envolvimento dele em outro assalto ocorrido na sede da empresa, em 31 de março do ano passado. Na ocasião, três assaltantes entraram uniformizados, renderam funcionários e roubaram um carro-forte. O veículo foi levado até a Rua Luís Gatti, onde os malotes de dinheiro foram transferidos para os carros dos assaltantes, da mesma maneira como ocorreu no dia 16 de outubro.

Fonte: O Estado de São Paulo

terça-feira, 1 de novembro de 2011

III MARCHA NACIONAL DOS VIGILANTES - BRASILIA DF 





                                           Carteira vencida leva vigia à DP                                     


Vigia noturno de 47 anos, morador na Vila Progresso, foi detido por policiais do 4º DP, anteontem à noite, por exercício ilegal da profissão. V.N.A., segundo os policiais Júlio e Gigio, estava com a carteira de cadastro de vigia vencida desde 2008, fato que motivou sua detenção. O documento é expedido pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

De acordo com os policiais, o setor de inteligência da unidade, coordenado pelo investigador-chefe Bernardi, recebeu determinação do delegado Paulo Sérgio Martins, para que haja diligências em toda a área de atuação do DP à procura de vigias que estejam com a documentação vencida. "Por esse motivo, recomendamos que vigias que se encontram em situação irregular procurem a DIG. Caso contrário, terão problemas e irão responder por exercício ilegal de atividade", informou o investigador Júlio.

Fonte: Jornal de Jundiaí

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

            Lei obriga instalação de biombos nos bancos no Rio Grande do Norte          



O Procon estadual começou um trabalho de fiscalização nos bancos do Rio Grande do Norte no que diz respeito ao cumprimento da Lei 9460/2011, que tem como objetivo melhorar a segurança das pessoas que freqüentam agências bancarias e coibir a modalidade de assalto conhecida como "saidinha de banco".

De acordo com o coordenador geral do Procon estadual, Araken Farias, os bancos tiveram um prazo de 180 dias - que terminou em 5 de setembro - para se adaptarem às exigências, porém muitos não se adequaram. "Não temos um número preciso de quantos bancos se adequaram, mas sabemos que a grande maioria não cumpriu às exigências, e os que cumpriram só o fizeram parcialmente", disse.

A lei estabelece que as instituições bancárias e financeiras do RN estão obrigadas a instalar biombos ou cabines, que impossibilitem totalmente a visualização daqueles que realizam operações nos caixas de auto-atendimento e também das pessoas que aguardam para serem atendidas nos caixas internos.

Na lei, consta ainda, que os bancos precisam de equipamentos de segurança com os seguintes dispositivos: portas de segurança blindadas, giratórias e individualizadas em todos os acessos provido ao público, com travamento e retorno automático; vidros e janelas com blindagem para armas de grosso calibre nas portas de entrada, janelas e fachadas frontais e em toda parte que separa o autoatendimento de parte do interior da agência; portas com detector de metais, recipiente para guarda de objetos metálicos em todos os acessos destinados ao público, além de circuito interno de televisão nas entradas e saídas dos estabelecimentos e também em lugares estratégicos onde se possa ver o funcionário da agência.

Ainda de acordo com a Lei "saidinha de banco", como ficou conhecida, fica estabelecido que as imagens gravadas pelas agências pelas câmaras de monitoramento deverão ser mantidas em arquivo pelo prazo de 90 dias e colocadas à disposição do Poder Público, especialmente das autoridades policiais, sempre que solicitadas no prazo máximo de 6 meses.

"Todas as exigências são para garantir a segurança dos consumidores que vão às agências. É importante, por exemplo, a instalação de biombos para que ninguém veja o que o cliente está fazendo: se está sacando ou depositando dinheiro. Até porque esses assaltos na porta de bancos são feitos a partir da observação de pessoas que estão dentro das agências e passam as informações para os bandidos", disse Araken Farias.

Segundo ele, o Procon estadual irá notificar as superintendências regionais de todos os bancos que atuam no Rio Grande do Norte dando um prazo de 30 dias para eles se adequarem às exigências da lei. "Depois disso partiremos para um trabalho de fiscalização para conferir se as mudanças foram efetivadas. Caso algum banco não cumpra às exigências o Procon irá aplicar uma multa que pode variar de acordo com o faturamento de cada instituição", informou.

Fonte: Diário de Natal
                                III Marcha Nacional dos Vigilantes em Brasília na luta                   
                           pelos 30% de Risco de Vida                                                                          

Vigilantes oriundos de diversos estados e municípios brasileiros se reuniram nesta manhã do dia 25/10, no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios de onde saíram, às 14h rumo ao Congresso Nacional para cobrar dos parlamentares agilidade na votação do Pl 1033 que está pronto para ser votado em plenário. Com a aprovação desse projeto, ele irá para a sanção presidencial.

Para sensibilizar os deputados e deputadas sobre a necessidade de conceder o Adicional de Periculosidade, em reconhecimento à atividade de risco da profissão, a CNTV entregou para os vigilantes presentes à Marcha um jornal com imagens fortes de companheiros mortos durante o exercício da atividade e uma Carta Aberta falando da importância dos projetos que tramitam no Congresso Nacional e que tratam do Adicional de Risco de Vida com a recomendação de que fossem entregues (o jornal e a carta) nas mãos de cada parlamentar.

Na parte da manhã as caravanas foram chegando e se credenciando, recebendo uma camiseta e uma credencial, pois a nossa marcha é ordeira e visível. Enquanto isso, lideranças se revezavam no caminhão de som incentivando a luta da categoria e também relatando a necessidade de aprovação urgente do PL 1033. Sob o comando do presidente da CNTV, José Boaventura, que intermediou as falações, passaram pelo caminhão de som presidentes e diretores de sindicatos de vigilantes de vários estados e municípios, os deputados Chico Vigilante, Erika Kokay, os dois do PT-DF e Nelson Pellegrino, do PT/BA em apoio ao nosso pleito.

Neste momento os vigilantes estão na Esplanada dos Ministérios lutando pelos 30% de Risco de Vida já!

Fonte: CNTV
              Chico Vigilante dá mais um passo em busca do risco de vida              


O empenho do deputado Chico Vigilante (PT) para aprovar o Projeto de Lei nº 1033, que institui o risco de vida sobre o salário dos trabalhadores em vigilância foi dado esta semana na Câmara Legislativa. O parlamentar se reuniu com a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, na quinta-feira (20), em busca de mais apoio à aprovação do PL que cria o adicional por periculosidade sobre o salário da categoria correspondente a 30%.

“Durante mais de uma hora conversei com a ministra Ideli, que se mostrou uma conhecedora e simpatizante da categoria de vigilante. Ela sabe das necessidades dos profissionais e os riscos que se corre no exercício do trabalho com vigilância”, disse o deputado. A ministra Ideli Salvatti disse para Chico que vai ajudar a viabilizar apoios no Congresso para a aprovação da matéria.

O projeto já tramitou na Câmara Federal. Passou pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Sociais, Administração e Trabalho (CAS). Nessa quarta-feira (19), Chico esteve com o presidente da Câmara Federal, Marco Maia (PT-RS) e o deputado Nélson Pelegrino (PT-BA), juntamente com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Vigilância (CNTV) e do presidente e vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais no gabinete do presidente na Câmara. Marco Maia garantiu que assim que tão logo a pauta fique limpa das medidas provisórias, ele coloca o projeto para votação imediatamente. As medidas provisórias obstruem a pauta e impedem a votação de determinado projetos, conforme a natureza deles. É o caso, por exemplo, do PL1.033.

O deputado Nélson Pelegrino está recolhendo assinaturas de líderes de partidos na Câmara para reforçar os apoios à aprovação da proposição que beneficiará diretamente vigilantes do País inteiro. “Se Deus quiser este projeto será votado e aprovado na Câmara nas próximas semanas”, disse Chico Vigilante. O parlamentar não mede esforços para buscar apoio à aprovação da matéria. Só neste ano, se reuniu com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, o presidente da Câmara Marco Maia três vezes, diversos parlamentares, entre eles o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) e a ministra Gleise Hoffmann da Casa Civil. Todos estão empenhados em aprovar o projeto que garantirá o risco por periculosidade à categoria de vigilantes do Brasil todo.

Fonte: Jornal Coletivop


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

                 Seguranças e vigilantes podem ter adicional de periculosidade                 


O deputado federal Roberto Dorner (PSD/MT) enviou requerimento à mesa diretora da Câmara dos Deputados solicitando a inclusão na pauta de votações da Casa de projeto de lei que beneficia vigilantes e profissionais de segurança privada com salário adicional de periculosidade.

De acordo com a assessoria de imprensa do deputado, a proposta de autoria da então deputada e atual senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) tramita na Casa desde 2003. No último mês de julho, o projeto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e ainda não foi incluído na ordem do dia para votação em plenário.

Para o deputado, a proposta deve ser regulamentada imediatamente, pois o próprio INSS já reconhece a profissão de vigilantes e empregados em transportes de valores como atividade de risco notório. Esses profissionais realizam suas funções, muitas vezes, com arma de fogo e possuem a responsabilidade de defender, até mesmo, com a própria vida, o patrimônio alheio.

De acordo com Roberto Dorner, é de extrema importância que esse projeto seja votado o mais rápido possível para que os trabalhadores dessa classe recebam a valorização que lhes cabem.

“Infelizmente vivemos em um quadro de marginalidade crescente e essa classe fica prejudicada a cada dia por não ter o amparo desse subsídio que pode servir de amparo as suas famílias, caso algo aconteça”, argumenta.

Fonte: Olhar Direto - Cuiabá/MT

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

       CNTV Participa de audiência com a ministra da Casa Civil       
 
             para tratar do Adicional de Risco de Vida               



 A CNTV participou de audiência com a ministra da Casa Civil, Gleise offmann, para tratar dos projetos do Adicional de Risco de Vida, principalmente o PL 1033 que está na fila para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados.

Após essa votação, o projeto segue para sanção da presidenta Dilma. Participaram da audiência pela CNTV José Boaventura, João Soares, Jervalino Bispo e o assessor jurídico Jonas Duarte. O deputado distrital Chico Vigilante (PT/DF), que também é diretor da CNTV, foi quem conseguiu abrir espaço na agenda da ministra para nos receber para tratar de assunto que desperta especial atenção dos vigilantes de todo o Brasil.

Durante a audiência, José Boaventura entregou à ministra ofício destacando a importância do adicional de risco de vida para os vigilantes, a tramitação de todos os projetos que tratam do tema e por fim solicitando o apoio do governo, através da sanção presidencial, principalmente o PL 1033.

A ministra se mostrou simpática à matéria, mas que iria colher a posição de outros integrantes do governo para dar uma resposta posteriormente sobre o resultado dessa consulta.

Em seguida tivemos um encontro não oficial com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS) que reafirmou a proposta de agenda apresentada por ele com previ-

Vem aí a 3ª Marcha Nacional dos Vigilantes

Nos dias 25, 26 e 27 de outubro acontecerão a Conferência Nacional dos Vigilantes em Brasília e entre os temas a serem tratados estão Campanhas Salariais 2012 e a 3ª Marcha Nacional dos Vigilantes (25 e26/10) que pode apontar para a pressão na Câmara dos Deputados, caso o PL 1033 não tenha sido votado, ou para pressionar o governo pela sanção do PL pela presidenta Dilma.

Fonte: http://www.ovigilante.org.br/



                        Sindicato flagra insegurança em agências do Bradesco              


São Paulo – Mesmo em período de Campanha Nacional Unificada, quando os bancários decidem os principais pontos da pauta de reivindicações em negociações com a federação dos bancos, o Sindicato continua fiscalizando as condições de trabalho nas agências e departamentos.

Um problema que têm deixado bancários e clientes em situação de insegurança são as reformas promovidas em agências do Bradesco, na zona sul. O Sindicato visitou uma dessas agências na sexta 23 e constatou más condições de trabalho devido ao pó que se espalha por todo o ambiente, fios expostos, desníveis, gesso quase despencando do teto e carpetes descolados do chão, o que pode ocasionar acidentes e quedas de trabalhadores e clientes, principalmente dos mais idosos.

Outra grave situação nessas agências é a retirada de equipamentos essenciais à segurança dos trabalhadores, como as portas giratórias com detector de metais. “Com essas atitudes o Bradesco expõe ainda mais ao risco os seus clientes, vigilantes e bancários. Reivindicamos que as portas giratórias não sejam retiradas”, cobra Maria de Lourdes, dirigente do Sindicato, destacando que a entidade irá cobrar agilidade na finalização das obras.

Os dirigentes sindicais também distribuíram a Folha Bancária com o resultado da assembleia de quinta 22 que, por unanimidade, rejeitou a proposta da Fenaban e aprovou a greve por tempo indeterminado a partir do dia 27.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo
http://www.vigilantecntv.org.br/noticia
                                       Vigilante põe assaltantes para correr                               


Um vigia abriu fogo contra três ladrões que invadiram o escritório de um posto de combustível ontem de madrugada, em Várzea Grande. Ao ouvir um barulho, o vigia gritou com os ladrões, que o ignoraram. Em seguida, o vigia começou a atirar para o alto e os assaltantes fugiram a pé, deixando no local, um pé de cabra e pedaços de madeiras que seriam utilizados para arrombar o cofre.

A tentativa de arrombamento ocorreu por volta das 2 horas no posto localizado na entrada da Cohab Alberto Canelas, em Várzea Grande, e que não funciona durante a madrugada. Policiais militares foram acionados e fizeram rondas pelas proximidades, mas não localizaram os criminosos. No entendimento dos PMs, os bandidos já sabiam que havia dinheiro no cofre durante o fim de semana. Seria o dinheiro referente à movimentação durante o dia do sábado e domingo.

Os policiais acreditam que os bandidos souberam como funciona o posto, pois foram direto ao escritório e tentaram arrombar o cofre. A tentativa de arrombamento está sendo investigada pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Várzea Grande, onde o delegado Márcio Alegria vai chamar o vigia para tentar fazer a identificação. (AR)


Fonte: Diário de Cuiabá - Cuiabá/MT
Transporte de Valores - Trabalhador consegue duas     indenizações: por assalto e pelo risco de sua atividade                  

Um ex-empregado da cooperativa de crédito SICOOB MAXICRÉDITO obteve na Justiça do Trabalho a condenação da empresa ao pagamento de duas indenizações por dano moral, no valor de R$ 10 mil cada – uma devido a assalto sofrido durante o serviço, e a outra, pelo risco da atividade de transporte de valores. No julgamento mais recente, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o direito do ex-empregado à indenização pelo transporte de valores, que havia sido negado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC).

O ministro Emmanoel Pereira, relator do processo na Quinta Turma, acolheu o recurso do trabalhador contra a decisão do TRT. Para o ministro, houve prejuízo de ordem moral, pois o transporte de valores levou o ex-empregado da SICOOB MAXICRÉDITO, que não tinha nenhum preparo para esse tipo de atividade, a “uma situação de estresse e medo constante”. O dano seria decorrente do “ato ilícito” da cooperativa, que colocou o ex-empregado “em situação de perigo potencial à sua integridade física, porque inclusive sofrera um assalto, quando deveria propiciar um ambiente de trabalho seguro”.

O autor da ação começou a trabalhar na cooperativa em julho de 2003. Em agosto de 2007, foi vítima de assalto quando se dirigia com um colega à cidade de Caxambu do Sul (SC) com R$ 45 mil destinados ao pagamento de aposentados. O veículo que os transportava foi abordado por uma moto com duas pessoas armadas. Em junho de 2009, ele entrou com ação trabalhista solicitando as indenizações por dano moral. A Segunda Vara do Trabalho de Chapecó (SC) condenou a empresa a uma indenização pelo assalto e outra devido ao risco da atividade de transporte de valores.

O Tribunal Regional do Trabalho, ao julgar recurso da cooperativa, excluiu a indenização pelos riscos de transporte, mantendo apenas a do assalto. De acordo com o TRT, mesmo com os riscos e a tensão que envolvem esse tipo de atividade, não haveria como automaticamente considerar que houve abalo significativo ao trabalhador. “O dever de indenizar com base na teoria da responsabilização civil deve nascer de um evento danoso concreto, e não de uma potencial lesão decorrente do risco inerente a uma determinada profissão”, concluiu. O Tribunal destacou ainda que a legislação específica não impõe à cooperativa de crédito as mesmas regras de segurança destinadas às instituições financeiras, como os bancos.
Por fim, a Quinta Turma do TST restabeleceu, por unanimidade, o julgamento de primeiro grau que condenou a cooperativa a pagar as duas indenizações.

Fonte: TST



quinta-feira, 11 de agosto de 2011



          EMPRESA INDENIZARÁ EMPREGADO COAGIDO A SE      
                                DESFILIAR DE SINDICATO                                
No processo analisado pela 8ª Turma do TRT-MG, ficou comprovado que um trabalhador foi obrigado a escolher entre duas alternativas: desfiliar-se do sindicato representante de sua categoria profissional ou perder o emprego. Acompanhando o voto da juíza convocada Maria Cristina Diniz Caixeta, os julgadores confirmaram a sentença que condenou a empresa Elster Medição de Água S.A. ao pagamento de uma indenização por danos morais decorrentes da prática de conduta antissindical (conduta ilegal do empregador que afronta o regular exercício da atividade sindical).

Protestando contra a condenação imposta em 1º grau, a empresa afirma que nunca houve, de sua parte, qualquer conduta antissindical, como coação para que os empregados se desfiliassem ou deixassem de se filiar ao sindicato de sua categoria. A empresa alega que as diversas desfiliações voluntárias de seus empregados em relação à entidade sindical da categoria (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Siderurgia, Fundição, Reparação e Acessórios de Veículos, Montagem de Painéis Elétricos e Eletrônicos, de Material Elétrico e de Informática de Montes Claros e Região) teriam ocorrido, no longo período de 2005 a 2009, por motivo de insatisfação com o sindicato e também para aumentar os orçamentos familiares. De acordo com a tese patronal, o sindicato teria efetivado uma campanha em seu desfavor, lançando a ideia de que seriam dispensados aqueles empregados que não se desfiliassem, visando com essa estratégia obter indenizações.

Examinando o conjunto de provas, a relatora verificou a existência de denúncia, declaração pública, depoimentos, enorme quantidade de cartas de desfiliação, informações trazidas pelo Ministério Público do Trabalho, por inquérito civil, além de celebração de Termo de Ajustamento de Conduta entre o MPT e a empresa. De acordo com o entendimento da juíza convocada, todas essas provas apontam no sentido de que a reclamada tem praticado, de forma reiterada, condutas antissindicais. Portanto, rejeitando as alegações patronais, a julgadora ressalta que ficou demonstrada a prática de condutas antissindicais por parte da empresa, com o intuito de coagir o reclamante a se desfiliar do sindicato de sua categoria, mediante ameaças de dispensa.

Conforme enfatizou a julgadora, ao interferir em decisão que competia exclusivamente ao trabalhador, a empresa feriu sua dignidade e intimidade, causando-lhe sofrimento moral, o que caracteriza o dano moral e o nexo de causalidade entre a conduta e o dano. "Assinale-se, nesse sentido, que a liberdade sindical, em seu aspecto individual, abrange a liberdade de filiação, ou seja, o direito amplo e irrestrito do trabalhador de optar entre filiar-se, não filiar-se ou desfiliar-se de entidade sindical representativa de sua categoria", completou. Assim, concluindo que as condutas patronais ultrapassaram os limites do poder diretivo do empregador e são flagrantemente ilícitas, constituindo abuso de direito e violando a liberdade de filiação, a Turma negou provimento ao recurso da empresa, mantendo a sentença que a condenou ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$10.000,00.


(0000730-49.2010.5.03.0067 ED)


Fonte: http://www.jusbrasil.com.br

                          Empregado que não contribui com sindicato não  tem direito aos       
                                           benefícios previstos em Convenção Coletiva                       

O Juiz da 30ª Vara do Trabalho de São Paulo sentenciou como inaplicável as vantagens negociadas para a Convenção Coletiva de Trabalho aos empregados não sindicalizados. Ou seja, a aqueles que não contribuem com a entidade sindical de sua categoria não cabem também o direito de usufruir dos benefícios previstos na Convenção Coletiva. A sentença proferida é referente ao processo nº 01619-2009-030-00-9, item 6.

Em sua transcrição, o Juiz Eduardo Rockenbach Pires defendeu o trabalho das entidades sindicais e destacou a importância da participação do trabalhador da categoria. “Item 6 - O autor sustentou não ser sindicalizado e, por isso, negou-se a contribuir para a entidade sindical dos trabalhadores. A despeito disso, não menos certo é que as entidades sindicais devem ser valorizadas, e precisam da participação dos trabalhadores da categoria (inclusive financeira), a fim de se manterem fortes e aptas a defenderem os interesses comuns. Aliás, como qualquer associação de particulares.”
Baseado neste argumento, o Juiz disse ser justo que o autor não se beneficie das vantagens negociadas pelo sindicato a favor da categoria, já que o mesmo se recuse em contribuir com a entidade. “Por estas razões, não procedem os pedidos pertinentes a direitos previstos na convenção coletiva de trabalho, conforme os tópicos respectivos”, conclui o Juiz referente ao item da Inaplicabilidade da Convenção Coletiva de Trabalho. Cabe ressaltar que a sentença citada serve como parâmetro para outros processos, reforçando os objetivos do sistema sindical e destacando ainda mais a importância das negociações e das convenções coletivas de trabalho.

Publicado no site da FEACC –SP (Federação dos Empregados de Agentes Autonômos do Comércio do Estado de SP)



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

                              Notícias do Tribunal Superior do Trabalho                         


02/08/2011

Vigilante acidentado em moto ganha indenização por danos morais e materiais.

A empresa Back Serviços de Vigilância e Segurança Ltda., de Santa Catarina, foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 25 mil a um ex-empregado que se acidentou de motocicleta quando estava em serviço e fraturou gravemente o tornozelo. A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, entendendo que a empresa tinha responsabilidade objetiva pelo ocorrido, restabeleceu a sentença que havia sido reformada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC).

Na reclamação trabalhista, ajuizada em 2008, o empregado informou que era vigilante, mas sua principal função era fiscalizar os postos de vigilantes e atendimento a alarmes nas cidades de Itapema, Porto Belo, Bombas, Bombinhas e Tijucas. Foi num desses atendimentos que sofreu o acidente, ao ser abalroado por outra moto no cruzamento de duas vias. Ele sofreu fratura exposta do tornozelo, ficou com dificuldades de locomoção e impossibilitado de desenvolver as atividades que vinha realizando na empresa e na vida pessoal, com prejuízos morais e materiais.

Contrariado com a decisão do 12º Tribunal Regional, que deu provimento a recurso da empresa e julgou improcedente sua reclamação trabalhista e excluiu da condenação a indenização por danos morais e materiais que lhe havia sido deferida na sentença, o vigilante recorreu à instância superior. Sua tese foi a da responsabilidade objetiva da empresa pelos danos decorrentes do acidente.

Ao examinar o recurso na Sexta Turma do TST, o relator, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, deu-lhe razão. O relator entendeu que a atividade que ele desenvolvia era perigosa, pois envolvia deslocamento no trânsito com o uso de motocicleta. Por isso, mesmo tendo sido comprovado que o acidente decorreu de culpa de terceiro e que a empresa fornecia os devidos equipamentos de proteção (EPI) ao empregado e mantinha o veículo em perfeitas condições de uso, ainda cabe a responsabilidade objetiva do empregador, “em razão de a atividade do empregado ser de risco”, afirmou.

Manifestou ainda o relator que, embora se discuta hoje o afastamento da responsabilidade do empregador por ato praticado por terceiro, ainda que em atividade de risco, “a matéria merece uma reflexão mais cuidadosa, na medida em que tal afastamento decorre da possibilidade de o autor vir a ajuizar ação de regresso ao terceiro, causador do dano”.

Segundo relator, esse entendimento, no entanto, não pode ser recepcionado pelo direito do trabalho, que considera ser do empregador a responsabilidade pela atividade econômica, e não do empregado. Assim, cabe à empresa pagar a indenização, e “eventual ação de regresso deverá ser feita pelo empregador contra aquele cuja conduta ensejou a sua responsabilidade na reparação do dano”.

O relator destacou que, para se avaliar o risco da atividade de um motociclista, basta a leitura diária dos jornais. Citou como exemplo notícia publicada no jornal O Globo em dezembro de 2009, segundo a qual “os acidentes de moto no país somaram dez mil mortos, mais de 500 mil feridos e um gasto de R$ 8 bilhões no ano passado”. Acrescenta a nota que, “nos últimos dez anos, o número de mortes aumentou 1.000%. A cada minuto, uma pessoa morre ou fica ferida por causa de acidentes com motocicletas”.

O relator concluiu que, sendo a atividade do empregado considerada de risco, “e diante da conjuntura atual em que se encontram os empregados da categoria, com prazos para entrega e diante do caos no trânsito nas grandes cidades, cabe à empresa o dever de reparar, “por força da incidência do artigo 927, parágrafo único, do Código Civil, combinado com o artigo 2º da CLT”. Acrescentou ainda que o valor da indenização de R$ 25 mil é “razoável, proporcional e prudente em relação ao dano, diante do fato de se tratar de acidente de trabalho que determinou a incapacidade parcial e temporária para o trabalho”, do empregado.

(Mário Correia/CF)

Processo: (RR-259800-16.2008.5.12.0040)

O TST tem oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, as partes ainda podem, em alguns casos (divergência jurisprudencial e violação legal, principalmente), recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1).

Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte
Secretaria de Comunicação Social do Tribunal Superior do Trabalho

Luciana Xavier de Oliveira, Esp.
Advogada- OAB/SC n.°17442
Assessora Jurídica da Comissão OAB/Cidadã
Xavier de Oliveira- Consultoria e Assessoria Empresarial
+(55) 48 3333-1372/9911-5801/84543632

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Empresa é condenada por dificultar amamentação; criança morreu

RENATO CASTRONEVES DE SÃO PAULO

A empresa de segurança Ondrepsb foi condenada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de Santa Catarina a pagar uma indenização de R$ 100 mil por criar empecilhos para uma mãe amamentar sua filha recém-nascida. A menina morreu 50 dias após o término do período de licença-maternidade.

A empresa foi considerada culpada por afastar a vigilante Marilda Nascimento do convívio com sua filha. Antes da gravidez, ela trabalhava como funcionária fixa no município de Itajaí (97 km de Florianópolis), onde mora.

Quando voltou do período de licença-maternidade, a empresa obrigou a funcionária a participar de cursos em outras cidades da região.

Para o juiz José Ernesto Manzi, relator do caso, a distância da filha e a dificuldade de amamentação impostas pela empresa caracterizam assédio moral. "É inegável que a situação [mudança de local de trabalho] lhe gerou enorme stress e abalo moral".

"A empresa tentou forçar a funcionária a pedir demissão, tornando impossível que ela amamentasse a criança", afirmou o juiz.

Segundo a decisão do TRT, a Ondrepsb também não concedeu à funcionária o direito de usufruir dos descansos especiais durante a jornada de trabalho para amamentar a filha.

"Não dá para demonstrar uma relação real de causa com a morte da criança. Mas a doença que a criança apresentou poderia ter sido evitada, em grandes chances, se a ela tivesse sido amamentada corretamente", disse Manzi.

Decisão anterior da 2ª Vara do Trabalho de Itajaí condenou a empresa a pagar apenas os intervalos não concedidos. A funcionária recorreu da decisão, pois alegou que foi humilhada e assediada depois do seu retorno ao trabalho.

Procurada pela reportagem, a Ondrepsb não se manifestou sobre a decisão da Justiça.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/952720-empresa-e-condenada-por-dificultar-amamentacao-crianca-morreu.shtml




segunda-feira, 18 de julho de 2011

PL 1033 ADICIONAL DE RISCO DE VIDA É APROVADO PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS


A um passo da conquista

CCJ da Câmara aprova PL 1033 por unanimidade


Inicialmente estava prevista a votação do PL 6113, de autoria do Senador Paulo Paim. O PL 1033, que foi aprovado na Comissão do Trabalho dia 06/07, deveria entrar em pauta na CCJ nas próximas semanas, pois o mesmo chegou às mãos do relator, Nelson Pelegrino PT-BA, no dia 12/07. No entanto, o deputado já havia se comprometido com os dirigentes da CNTV, FITV e sindicatos em tratar o assunto com urgência. Pelegrino também deu parecer favorável no mesmo dia 12/07 e levou para a CCJ o PL 1033 embaixo do braço.

Em uma articulação envolvendo as entidades representativas dos vigilantes, liderada por José Boaventura-CNTV, Vicente Lourenço-FITV e o deputado Chico Vigilante, Nelson Pelegrino apresentou um requerimento para que o PL 1033 entrasse na pauta da CCJ, contando com o apoio do presidente dessa comissão, deputado João Paulo Cunha PT-SP.

Depois de algumas discussões entre os parlamentares sobre a inversão da pauta, ficou decidido pela retirada de pauta do PL 6133 daquela sessão e o PL 1033 foi aprovado por unanimidade.

Agora o PL pode seguir um dos caminhos que relataremos abaixo, conforme nos informaram alguns parlamentares. Ele deve aguardar o prazo regimental de apresentação de recursos que é de cinco sessões. Caso não haja apresentação de recurso ao mesmo, irá à sanção presidencial. Se houver apresentação de recurso, o PL será submetido ao plenário da Câmara dos Deputados.

De qualquer forma, continuaremos mobilizados e cumprindo o papel de acompanhar diariamente o andamento da matéria, pois apesar de agora o caminho da vitória estar mais próximo, devemos estar ainda mais atentos e vigilantes, uma vez que o adicional de risco de vida para os vigilantes ainda encontra resistência entre alguns empresários e setores do governo.

Nesse sentido, as conversas nos corredores do Congresso Nacional continuarão, assim como a pressão nas ruas e junto aos parlamentares. Ao mesmo tempo, continuaremos negociando com o governo Federal para que o projeto seja sancionado pela presidenta Dilma e para isso, precisamos vencer, com argumentos contundentes (e os temos) as resistências que encontramos principalmente no Ministério do Trabalho.

Dentre os argumentos, é preciso destacar que a profissão de vigilante é tão periculosa quanto de outras categorias, como os policiais civis e militares, atuamos na mesma área e lidamos com o risco diariamente.
Pela falta de tempo hábil para convocar os vigilantes de outros estados, contamos com a presença de companheiros do DF e de Goiás que lotaram a CCJ e pelo resultado do votação, favorável ao projeto, sentimos o quanto a categoria tem conquistado o respeito que merece dos parlamentares e da sociedade.

É preciso destacar que esse respeito está sendo construído com um trabalho sério, correto e combativo por parte de todas as lideranças do nosso segmento, junto com a categoria que sempre responde com luta as nossas convocações. Assim, não podemos esquecer que a votação de hoje (13/07) tem a participação de todos os vigilantes do Brasil e de todos os sindicatos de vigilantes e de transporte de valores que compõe a base da CNTV.

Creditamos a vitória de mais uma batalha a todos vocês.

Fonte:

terça-feira, 12 de julho de 2011

Previdência começa a pagar em setembro revisão do teto de INSS a aposentados

Medida representará um aumento de R$ 28 milhões na despesa mensal do instituto



O governo começará a pagar em agosto a diferença devida às pessoas que se aposentaram pelo teto no período entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004, anunciou nesta terça-feira o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves.

De acordo com dados da Previdência, foram identificados 131.161 benefícios com diferenças a receber, dos quais 117.135 continuam ativos. A medida representará um aumento de R$ 28 milhões na despesa mensal do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

Como será o pagamento

O pagamento da diferença começará a ser feito na folha de agosto, paga no início de setembro. Também em setembro os aposentados receberão o 13º salário. Segundo o ministro, a medida já foi acertada com a Fazenda e deverá ser objeto de um decreto da presidente Dilma Rousseff.

Na quarta-feira, em reunião da Previdência com o Ministério da Fazenda e a Advocacia-Geral da União (AGU), haverá decisão sobre como serão pagos os atrasados, que somam R$ 1,693 bilhão. Garibaldi admitiu que poderá haver parcelamento.

De acordo com o ministro Garibaldi Alves, o segurado não precisa procurar a Previdência para solicitar a revisão, que será automática.

— O aposentado receberá essa revisão sem precisar tomar nenhuma iniciativa — garantiu.

Decisão do STF

O pagamento será feito para cumprir decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante esse período, o INSS limitou todos os benefícios ao teto fixado na Constituição, mesmo que pela regra de cálculo das aposentadorias a pessoa tivesse direito a um pagamento maior. O STF entendeu que, para as pessoas cujo benefício seria, em tese, maior do que o teto, seria dado um reajuste extra, no ano seguinte, equivalente ao novo valor do teto previdenciário.

Fonte:
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/zhdinheiro/19,0,3385863,Previdencia-pagara-em-agosto-revisao-do-teto-de-INSS-a-aposentados.html





                                         Projeto de Valorização do Vigilante                              

Valorizar e reconhecer o trabalho do vigilante. Esse é o desafio que o SESVESP decidiu enfrentar através de um grupo de empresários liderados por Ereni Ribeiro Tinoco, os associados Tatiana Diniz, Carlins Ferraz, Frederico Junqueira e Ricardo Tadeu Corrêa que idealizaram o projeto para trazer o devido reconhecimento da sociedade à profissão e aos profissionais de Vigilância Patrimonial Privada. O Portal do Vigilante não poderia de levar aos nossos afiliados um projeto de tal magnitude.

Afinal, o que se vê e se lê no noticiário constantemente são casos isolados de ocorrências que mancham a imagem desses profissionais: Conivência em assaltos, reação inadequada, etc. Entretanto, as milhares de ocorrências que são evitadas todas as vidas protegidas e salvas pelo pronto- atendimento, todos os bens guardados e preservados por todos esses profissionais não são lembrados nem mencionados pelos noticiários... E o que fica, depois da notícia mal noticiada, é a imagem de uma atividade sem controle, feitas por amadores desesperados e sem capacitação, o que, definitivamente, não é verdade!

Para reverter esse falso entendimento da atividade, tão propalado pelas ocorrências que tanto aguça o interesse da imprensa sensacionalista, o grupo criou o Projeto de Valorização do Vigilante com ações muito bem definidas e com o apoio da diretoria do SESVESP e de todo o empresariado paulista, sem os quais não teria sido possível realizar os trabalhos.

O primeiro passo foi à criação e a elaboração de um vídeo, que pode ser assistido aqui, que demonstrasse o rela valor do profissional de vigilância evidenciando suas tarefas nos mais variados trabalhos das mais diversas áreas em que atuam.

Segundo Ereni Tinoco, “o projeto é uma iniciativa fundamental para o nosso segmento porque atua em três linhas mestras”

A) Necessidade de valorizar o trabalho do vigilante;
B) Fazer com que ele (o profissional) sinta orgulho de sua atividade;
C) Mostrar ao mercado contratante e a sociedade em geral a importância desse trabalho.

A motivação em estar neste projeto é a possibilidade de mostrar o lado produtivo da atividade que é mostrada pela imprensa sempre pela ocorrência de perdas, é focar na sensibilização de todos os envolvidos, chamado- os a exercitar o olhar correto ao vigilante mostrando o seu cotidiano, seus sonhos, seu empenho no trabalho. O vídeo conseguiu passar a emoção que o grupo idealizou, pois mostra o lado família do vigilante, no carinho de sua relação com o filho e seu profissionalismo no exercício de sua atividade”.

Sob o titulo, “O Vigilante”, o filme conta a historia de um vigilante que , após um dia de trabalho, vai ao quarto do filho para lhe contar uma história para dormir como faz habitualmente.

O filho, fã de super – heróis, pede ao pai para contar a historia de seu trabalho. Durante a narrativa são abordados diversos aspectos da atividade deste profissional, seu dia a dia e sua atuação nas diversas situações que se apresentam.

Em uma versão mais corporativa, o filme traz ainda as declarações de Francisco Tranchesi, Gerente de Segurança da Nokia Siemens, e Marcos Silva, responsável pela Segurança da Embraer, ambos empregados e incentivadores do emprego e do desenvolvimento da atividade.

O trabalho foi concebido para revelar os bastidores da profissão e demonstrar a necessidade de humanizar o profissional vigilante demonstrando seu envolvimento no contexto sócio familiar e mostrar a importância de seu trabalho e a integração com o contratante e com os demais trabalhadores nesses ambientes.

Assista ao video

http://www.youtube.com/watch?v=kYhKzEU-YUY&feature=player_embedded


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Fonte do texto: http://sesvesp.spaceblog.com.br/2/
Fonte do video: http://www.sesvesp.com.br/video.cfm

http://www.portaldovigilante.com.br/

quarta-feira, 22 de junho de 2011

SINDICATO DOS VIGILANTES DE CHAPECÓ E REGIÃO SE FILIA A CTB.


Em Assembléia realizada no dia 18 de junho de 2011, os vigilantes de Chapecó e Região aprovaram por unanimidade, a filiação do Sindicato a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil à CTB. A diretoria do Sindicato, anteriormente, já havia aprovado uma indicação de filiação que se concretiza agora com a decisão da Assembléia.



Para o presidente do Sindicato, Máximino Costa “ a filiação do Sindicato a CTB fortalece a luta dos vigilantes em suas bandeiras como o adicional de risco de 30%, o reconhecimento da profissão, o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho”.
Em sua manifestação o Presidente estadual da CTB Luiz Dartora destacou “que a CTB tem como bandeira a unidade dos trabalhadores do campo e da cidade e das centrais sindicais para lutar pelos direitos de que trabalha e produz”.

O vice-Presidente estadual da CTB Odair Rogério, ressaltou a importância dos vigilantes estarem filiados na CTB, pois “o Sindicato dos Vigilantes de Chapecó e Região é um sindicato organizado e de luta e com a sua contribuição vai fortalecer a atuação e a

representação da CTB junto aos trabalhadores”.



Neuri Adilio Alves - Sinvig



quarta-feira, 6 de abril de 2011

              Copa 2014 deve gerar 50 mil empregos diretos para vigilantes             



Pelo menos 50 mil profissionais da segurança privada devem ser escalados para o esquema de segurança da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014. De acordo com o regulamento da FIFA, os estádios das cidades-sedes, onde os jogos acontecerão, precisam ter uma equipe na qual as seguranças pública e privada estejam integradas.

Em cada estádio, aproximadamente três mil vigilantes, devidamente cadastrados na Polícia Federal, devem ficar responsáveis pela segurança no complexo interno das arenas (tendas de patrocinadores, área de circulação de pessoas, estacionamentos e catracas).

De acordo com a Coordenação Geral de Controle da Segurança Privada da PF, será criado um curso específico para capacitar vigilantes, supervisores e gestores que desejarem trabalhar no Mundial - Curso de Extensão em Grandes Eventos, que será oferecido pelas escolas de formação de vigilantes.

“A Polícia Federal tem se articulado com o Comitê Organizador e as entidades do setor para montar um esquema eficiente, aproveitando a mão de obra regularizada junto à PF, para que a segurança no Mundial seja especializada e não improvisada, como ocorreu na África do Sul”, revela o presidente do Sesvesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo), José Adir Loiola.

Atualmente, há um exército de quase dois milhões de vigilantes cadastrados na Polícia Federal. Apenas um quarto deste contingente, no entanto, é absorvido pelo mercado de trabalho. Para a Copa 2014, além dos empregos diretos, estima-se a criação de milhares de empregos indiretos no setor, já que haverá demanda de vigilantes em hotéis, escoltas, transporte de valores, entre outros serviços.


Fonte: Capital News - Campo Grande -MS
                       Empresas de segurança multadas em RS 292,8 mil                       



As empresas de segurança privada foram multadas em R$ 292,8 36 mil por descumprirem as regras estabelecidas pela Lei Federal nº 7.102/83 e outras normas de segurança, durante a 89ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) do Ministério da Justiça, sob coordenação do Departamento de Polícia Federal, ocorrida na última quarta-feira, dia 30 de março em Brasília.
As escolas de formação e reciclagem de vigilantes também foram multadas em R$ 65,528 milhões por falhas como descumprir a grade curricular,deixar de aplicar carga mínima de tiro durante os cursos, matricular vigilantes que não cumprem as exigências para participar de reciclagem e por utilizar munição em qualidade inferior à prevista. Foram aplicadas, ainda, multas de R$ 10,641 mil a empresas orgânicas for faltas que incluem, por exemplo, a falta de instalações adequadas.
Entra as infrações cometidas por empresas de segurança, destaca-se o fornecimento de equipamentos sem condições de uso para os vigilantes , profissionais trabalhando sem curso de formação ou com a reciclagem vencida e até falta de contrato de prestação de serviço. É importante destacar que a guarda inadequada das armas utilizadas pelos vigilantes também foi uma penalidade constante.
Os bancos foram multados em R$ 1,173 milhão por descumprimento das leis e normas de segurança. As punições foram aplicadas à Caixa Econômica Federal, HSBC, Santander, Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil.
No total, foram apreciados 381 processos, sendo que deles envolviam 159 envolviam empresas de segurança , 42 referiam-se a cursos e 11 a empresas orgânicas. Havia 11 processos em discussão que foram retirados da pauta de reuniões anteriores. A aplicação total de multas chegou a R$ 1,542 milhão.
A reunião foi acompanhada por representantes de bancários e vigilantes ,esses últimos representados pelo presidente da pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura. Houve aplicação de penalidades como multas, advertências e até mesmo cancelamento de registro. “Mesmo depois de tantos anos de multas e punições, as empresas continuam agindo com desrespeito a normas de segurança essenciais não só para garantir a segurança dos trabalhadores, mas de toda a população”, lembrou Boaventura.


Fonte: Assessoria de Imprensa CNTV

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

                       Mulheres Invadem o Setor de Segurança                        


Se alguém ainda tinha dúvidas, a posse da Presidente Dilma Roussef as dirimiu todas: hoje há mulheres plenamente capacitadas a escoltar altas autoridades.
Flávia Bastos (30 anos); Leila Laranja (41); Cristiane Costa (47); Ana Paula Paes Leme (38); Jane Dantas (47) e Lícia Seibt (33), acompanhando a pé o carro de Dilma, mostraram isso.
Elas encorajaram ainda mais as 60 mil agentes legalizadas em ação na Segurança Privada Brasileira, que já conta com 450 mil profissionais.
O Setor de Segurança Privada é um dos que mais cresceram em contratações em 2.010, com um incremento em torno de 20% sobre 2.009.Além dos benefícios de praxe, o salário mínimo do setor, hoje, é de R$1.050,00 (o dobro do mínimo do País), e horas extras podem engordar os ganhos.

Mulheres Descobriram as Vantagens do Segmento

A carreira é atraente já desde o seu início, especialmente para quem não tem uma profissão definida e não pode esperar o longo tempo o retorno que investimentos em outras carreiras exigem: a preparação básica da agente demanda 16 dias de treinamento intensivo (160 horas), o que já lhe propicia a necessária licença da Polícia Federal.
Depois, a agente pode melhorar sua remuneração através da especialização: boas seguranças de shopping são diferentes das de hospitais, de shows, bancos, escolas, VIPs, aeroportos, etc... A agente especializada tem preferência e um salário melhor.
Depois disso, ela pode tornar-se uma agente especial, uma supervisora de segurança, uma gerente e por aí vai.O salário pode chegar à casa dos R$8 mil.
Outra motivação é a saúde física que a profissão propicia.Por dever de ofício, as agentes aprendem a se alimentar com mais qualidade e precisam malhar cotidianamente para estarem bem preparadas em termos de resistência, agilidade e precisão de movimentos.

Onde Elas Valem Mais

Há muitas áreas em que a mulher trabalha ao lado do homem na segurança: shopping, indústrias, lojas, escolas particulares, casas noturnas, shows, condomínios de luxo, eventos, metrô, etc...
Mas há trabalhos em que a mulher tem maior presença, detendo entre 40% e 60% das oportunidades, como maternidades, escolinhas, creches, parques temáticos, setores femininos de clubes, locais de lazer infantil, cinemas, teatros, turismo da terceira idade, interior de grandes lojas, etc...
Eli Rahamim, especialista internacional em segurança e Diretor de Ensino de uma das maiores Academias de Formação de Agentes de Segurança do país (a UZIL, de São Paulo) explica o sucesso feminino em tantos setores: “Uma agente bem treinada e dedicada cumpre o seu papel com eficiência idêntica à dos melhores homens.Mas há trabalhos que requerem mais as habilidades marcantemente femininas, como atenção, doçura e disposição para o diálogo”- revela.
O expert destaca também que as agentes são soberanas quando se trata de provadores ou vestiários femininos.Proteção de famílias importantes, crianças, teens e idosos também é território fértil para elas. E, segundo Rahamim, as executivas sempre têm agentes femininos em sua segurança, "para ter alguém que entenda melhor a sua linguagem e pensamentos"- exemplifica.
O especialista informa que as mulheres representam 18% dos alunos formados nos diversos níveis de aprendizagem e aperfeiçoamento da Academia UZIL.
Que Mulheres Procuram Inserir-se no Setor

Pesquisa realizada pela UZIL junto a suas alunas, revela o perfil majoritário das que procuraram os cursos de agentes em 2.010:

*Total : 2.592 (18% de todos os alunos)

*Faixa etária : 20 a 37 anos - 90%

*Escolaridade : 2º grau incompleto - 67%

*Estado Civil : solteiras ou separadas - 81%

*Já trabalharam antes - 83%

*Já eram do setor e buscam aperfeiçoamento: 24%


Fonte: Comunique-se _RJ
http://www.vigilantecntv.org.br/noticia.asp?intId=7882
                        A Greve dos Vigilantes do Paraná continua                   


Em Londrina e Região, greve dos vigilantes tem 100% de adesão

O Sindicato dos Vigilantes de Londrina e Região informou no começo da tarde que a greve dos vigilantes teve 100% de adesão na cidade. Os grevistas estão fazendo algumas manifestações em frente às agências bancárias, mas sem grandes tumultos.
Segundo o presidente do sindicato, Orlando Luiz de Freitas, a última agência aberta era a localizada no Super-Muffato, na Avenida Duque de Caxias, no Bairro Igapó, zona Sul de Londrina, mas estava sendo fechada. “ Fechado este, temos 100% de adesão”, disse Freitas.
A categoria reivindica inflação salarial, mais 5% de ganho real, ticket alimentação para os 30 dias, aumento no valor de risco de 10% para 30% e cesta básica.
De acordo com Freitas, não houve contraproposta dos bancários para as reivindicações, apenas uma proposta de aumento inflacionário de 6,43%, que elevaria o piso de R$ 996,00 para R$ 1060,00. Diferença pouco expressiva para a categoria segundo Freitas.
Não há previsão para o retorno aos trabalhos pelos grevistas. Freitas confirma que, pela lei, nenhum banco pode abrir sem vigilantes, o que respalda a paralisação. “Nossa proposta de greve é por tempo indeterminado. Enquanto os patrões não cederem às nossas reivindicações continuaremos em greve”, alertou Freitas.
De acordo com a Lei Nº 7.102, qualquer estabelecimento financeiro deve ter no mínimo dois vigilantes para poder funcionar.
O Sindicato dos Vigilantes de Londrina e Região atende cerca de 90 municípios na região de Ivaiporã,Apucarana, Arapongas, Cornélio Procópio, Wenceslau Braz e Londrina.

Negociações
Em assembleia geral realizada na última quarta-feira, dia 26, os vigilantes de todo o Estado decidiram entrar emgreve. A data de início das paralisações começou ontem(1), a princípio por tempo indeterminado. Desde o mês de dezembro a categoria está em negociação por reajuste salarial, mas os empresários não na presentaram nenhuma proposta consistente para satisfazer às reivindicações dos vigilantes.
Na noite de ontem, o Ministério Público do Trabalho (MPTPR) mediou uma proposta de reajuste em 7% no piso salarial, com vale refeição de R$ 14 e adicional de risco de 13%.
Esta tentativa de acordo entre empresários e vigilantes não resultou em acordo. Os empresários não aprovaram a proposta e não formalizaram uma contraproposta aos trabalhadores.
O patronal continua irredutível no reajuste do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) para o piso da categoria, no adicional de risco de vida e no vale refeição.
A proposta mínima da categoria é que haja um aumento de 5% além da reposição do INPC no piso salarial, mais uma elevação de 5% no adicional de risco de vida, 15% sobre o piso e um aumento no vale refeição de R$ 12 para R$ 15.
O MPT-PR mediou, na tarde desta quarta-feira (2), a segunda audiência entre o Sindesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná), a Fetravispp (Federação dos Vigilantes do Paraná ) e o indivigilantes (Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região ).
A proposta apresentada ontem (1) pelo procurador do trabalho Alberto de Oliveira Neto foi rejeitada pelo sindicato patronal, de acordo com o representante da Sindesp, o advogado Hélio Gomes Coelho Junior. Sendo assim, o sindicato profissional afirmou que o movimento paredista será mantido até que haja uma nova negociação.
O procurador do MPT alertou aos sindicatos para observarem o princípio da liberdade sindical e afirmou que o MPT irá atuar em caso de atos antissindicais. A proposta negada incluía o ajuste de 7% do piso salarial com o adicional de risco em 13% sobre o salário, além do aumento do vale-alimentação para R$ 14.
 A greve dos vigilantes patrimoniais engloba os setores de indústria, comércio, órgãos públicos e privados e o sistema financeiro, como bancos, cooperativas de crédito, entre outros.

Fonte: Folha de Londrina