segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

            ASSEMBLÉIAS PODEM ENCAMINHAR GREVE EM SANTA CATARINA!          


"Sindicatos do Estado de Santa Carina se encaminham para estado de greve, diante da ridicula proposta de aumentoi do Patronal!"


As negociações em Santa Catarina após 4 reuniões não conseguiram avançar no acordo salarial dos vigilantes. O que fica claro o não reconhecimento do seguimento patronal com os traballhadores. Após quatro reuniões para negociação tiramos com o encaminhamento assembléias que podem levar momento histórico de grande paralisação dos vigilantes em Santa Catarina!

Maximino Costa
Presindente


Copia da ultima Ata
Fonte:

Fonte: Sinvig Chapecó

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

                 Vigilantes terceirizados protestam em frente à Prefeitura de Salvador                            
 

Vigilantes terceirizados protestaram contra atrasos da Prefeitura de Salvador, no início da tarde desta terça-feira (18). Sem receber salários, transporte e alimentação há dois meses, representantes dos 3.050 vigilantes de Salvador percorreram a Rua Chile chamando o prefeito de caloteiro e exigindo falar diretamente com o gestor maior da cidade.
Assim que chegaram em frente à Prefeitura, foram recepcionados por policiais fizeram uma barreira para impedir que os trabalhadores invadissem o prédio. "Ão ão, ão polícia é pra ladrão. Ão, ão, ão polícia é para João", foi gritado pelos manifestantes.
Até 8 de novembro, os vigilantes eram contratados por duas empresas: a Protec, que tinha 2.400 funcionários e a Mendes Fernandes, com 650 trabalhadores. Após a rescisão do contrato com essas empresas, todos os 3050 terceirizados passaram a contratados da Portal Segurança. Agora, com o desligamento da Portal, os trabalhadores ficam sem emprego. 
A justificativa da Portal Segurança, segundo o diretor do Sindicato dos Vigilantes da Bahia, Vladimir Cardoso, é de que o dinheiro para o pagamento dos trabalhadores não foi repassado pela prefeitura soteropolitana.
"O prefeito já está acostumado a não cumprir o que diz. Ele está deixando a população soteropolitana e patrimônios da nossa cidade totalmente descobertos. Existem locais de Salvador, como o Boiadeiro, Nordeste de Amaralina e bairros do Subúrbio, que a polícia não entra por causa da marginalidade. Quem faz esse trabalho são os vigilantes. Com isso, ele está causado um prejuízo para quase 15.000 pessoas, contando com nossos familiares que dependem da gente", declarou Vladimir Cardoso.
Além dos atrasados, os trabalhadores também exigem que sejam pagas as rescisões contratuais da Protec, Mendes Fernandes e da Portal Segurança.
 
Fonte: Bahia Já
              Acordos sindicais garantem ganhos reais a trabalhador e pressionam preços               



O ano de 2010 será histórico para a maioria das categorias de trabalhadores brasileiros. Além do menor nível de desemprego desde 2002, de 5,7% em novembro, os trabalhadores conseguiram engordar seus vencimentos com aumentos reais médios, já descontada a inflação, de 3,5% - mais que o dobro do ganho de 1,5% conquistado em 2009.

Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, "97% de todas as categorias conseguiram aumentos reais significativos" no ano passado.
O avanço dos salários já está aparecendo nos índices de inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia do índice que orienta o sistema de metas de inflação do governo, foi de 0,76% em janeiro. Em dezembro, ficara em 0,69% e, em 12 meses, acumula 6,04%, informou o IBGE. Pressionado pelos reajustes já esperados de 1,77% nos ônibus urbanos e de 1,21% na alimentação, o índice trouxe um dado que surpreendeu analistas: a alta de 0,88% nos serviços. 
- Nos índices anteriores de dezembro e novembro, essa taxa ficara em 0,49%. A inflação dos serviços praticamente dobrou e ficou acima do IPCA médio. Em janeiro do ano passado, esses índices andavam juntos - afirmou o professor da PUC Luiz Roberto Cunha. 
Segundo o economista, o aumento dos salários pressiona os preços de duas formas. A primeira influência vem da alta dos custos da produção com mão de obra, principalmente no setor de serviços no qual a folha de pagamento tem o maior peso. A segunda pressão se dá pelo aumento do poder aquisitivo dos trabalhadores, que faz o preço subir diante da expansão da demanda. Novamente, os serviços são os mais procurados quando a renda das famílias cresce. 
E os reajustes acima da inflação vão continuar este ano. Os eletricitários, categoria que tem dissídio em maio, vão reivindicar o dobro do aumento real conquistado em 2010. 
- No mínimo, vamos reivindicar 2% acima da inflação - afirmou Magno dos Santos Filho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Energia Elétrica do Rio de Janeiro.
Expansão menor do país deve frear ganho este ano
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 2010 foi o ano com a maior média de ganhos reais para as categorias formais de trabalhadores desde 1995. Porém, diante da perspectiva de expansão menor da economia e do ajuste fiscal, o cenário para 2011 desenha-se menos favorável à evolução da renda. 
- A projeção de crescimento menor reflete nas negociações. Do ponto de vista do ganho real, a tendência se mantém, porque o mercado vai continuar crescendo. Só vai ser difícil chegar ao mesmo patamar de reajuste do ano passado - explica o coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José Silvestre. 
No primeiro semestre de 2010, 97% dos acordos repuseram a inflação, o maior percentual registrado pelo Dieese. Entre julho e dezembro, espera-se que chegue perto de 100%. 
Na avaliação do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, mesmo que os reajustes salariais nos próximos anos não sejam tão expressivos de um modo geral, o crescimento da renda poderá ser puxado de "forma individual". 
Fonte: O Globo
 Primeira reunião entre governo e centrais para discutir   salário mínimo termina sem acordo 


Terminou sem avanços a primeira reunião entre o governo e as centrais sindicais para negociar o reajuste do salário mínimo. A proposta apresentada pelo secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, foi de R$ 545 para o mínimo e mais 80% do índice de reajuste do mínimo para o aumento dos aposentados. 

As centrais sindicais defendem salário mínimo de R$ 580, além de 10% de reajuste para os aposentados e mais a correção da inflação na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).
Para Gilberto Carvalho, o mais importante é que o governo está mantendo a política de valorização do salário mínimo e não pode abrir precedentes de quebra do acordo com as centrais para reajustar o valor de acordo com a inflação do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. 
Além disso, diz o ministro, o governo cumprirá o acordo também no próximo ano, quando o reajuste poderá chegar a 13%. “Nós já sabemos que, no ano que vem, teremos um aumento importante, que poderá chegar a 12%, 13%. Portanto, nós colocamos para as centrais sindicais a inconveniência de quebrar esse acordo agora”, afirmou o ministro, após a reunião.
Mesmo sem avanço nas propostas do governo, os sindicalistas disseram ter saído satisfeitos com a instalação da mesa de negociações e o agendamento de um novo encontro na próxima quarta-feira (2). 
“Nenhum de nós estava esperando chegar aqui e sair com tudo resolvido. Reclamamos porque não estávamos sendo recebidos pelo governo. Agora temos a garantia de que, em qualquer coisa que diga respeito aos trabalhadores do Brasil, serão ouvidas as centrais sindicais. Isso é uma coisa que conseguimos com o governo Lula e não tínhamos garantia no governo Dilma”, afirmou o presidente da Força Sindical e deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
Mas, apesar da continuidade das negociações, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, admitiu que o governo deverá endurecer o discurso com relação ao aumento do mínimo. Segundo ele, Gilberto Carvalho sinalizou que o assunto poderá ficar para o Congresso Nacional, no momento de votar a medida provisória que trata do reajuste. “É uma possibilidade. Não tendo acordo, vai para o Congresso. Estou sentindo que o governo vai ser muito duro na negociação”, admitiu o sindicalista.
Sobre a correção da tabela do IRPF, contudo, o governo poderá ser mais flexível. A proposta de Carvalho é corrigir a tabela de acordo com a meta de inflação, que é de 4,5%. Ele admitiu, no entanto, que a negociação poderá avançar mais se for desvinculada da discussão do salário mínimo. 
“Nós não queremos vincular as duas coisas para não dar a impressão de que estamos fazendo uma troca. Vamos retomar as negociações do mínimo e do Imposto de Renda na próxima semana, mas eticamente não queremos passar a impressão de %%toma lá, da cá%%”, ressaltou o ministro. 

Fonte: Agência Brasil