segunda-feira, 21 de novembro de 2011

                      INSS fecha agência na Capital por falta de seguranças                

Sem receber salários desde o quinto dia útil, seguranças terceirizados que prestam serviço ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fizeram mais um dia de paralisação nesta quinta-feira. Para evitar confusão, a agência do INSS da Avenida Bento Gonçalves, bairro Partenon, em Porto Alegre, fechou os portões e suspendeu o atendimento. Ao menos 100 segurados com perícia agendada deixaram de ser atendidos.

Ontem, alguns atendimentos deixaram de ser realizados e precisaram ser remarcados, mas a agência não estava fechada porque alguns vigias continuavam trabalhando.

Hoje, quem procurou a agência na Capital encontrou um cartaz fixado em uma lixeira na calçada, informando que a agência continuaria fechada e que os segurados deveriam acompanhar mais informações "pela mídia". A agência da Bento só será reaberta quando os vigias voltarem ao trabalho, o que pode ocorrer durante a tarde ou só nesta sexta-feira.

Na agência de Alvorada, alguns guardas aderiram à paralisação e o atendimento é parcial nesta quinta-feira. Quem não foi atendido hoje terá o procedimento reagendado.

A gerente executiva do INSS em Porto Alegre, Cinara Aparecida Pastório, afirma que já tentou encerrar o contrato com a empresa em razão de atrasos nos últimos quatro meses, a recisão foi revertida judicialmente.

A Rádio Gaúcha entrou em contato com a empresa terceirizada, Lynx Sul, em Porto Alegre e na sede em Curitiba, no Paraná, mas não obteve retorno até a hora da publicação desta matéria. O sindicato dos vigilantes vai intermediar reunião entre os funcionários e a empresa na semana que vem.

Fonte: Diário Gaúcho



                         Ladrões da Protege enterram R$ 2,4 milhões.                            

Uma casa alugada no Jaraguá, zona norte de São Paulo, escondia parte do dinheiro roubado da sede da empresa de transporte de valores Protege na Água Branca, zona oeste. Em um dos cômodos, estavam enterrados R$ 2,4 milhões. A apreensão do dinheiro ocorreu na sexta-feira, mas só foi divulgada ontem pela Polícia Civil, exatamente um mês depois que três ladrões vestidos de seguranças roubaram carro-forte com R$ 22 milhões.

De acordo com o delegado Wuppslander Ferreira Neto, da Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), a polícia descobriu a casa após a prisão do supervisor de segurança da Protege, Rogério Luiz Fernandes, de 32 anos, acusado de facilitar a entrada dos assaltantes na empresa. O Deic não divulgou o endereço da residência, pois ainda vai tentar identificar quem a alugou dias depois do assalto.

O dinheiro foi enterrado a um metro e meio de profundidade do chão. Policiais usaram marretas para quebrar o piso que havia sido colocado sobre o buraco aberto.

Os R$ 2,4 milhões estavam enrolados em cobertores e sacos plásticos. Representantes da Protege acompanharam a operação do Deic e fizeram a contagem do dinheiro. Nenhum suspeito foi preso no dia. A casa usada como esconderijo estava em reforma e não tinha móveis.

Até agora, a polícia prendeu apenas o supervisor de segurança da Protege. Segundo o delegado do Deic, outros cinco acusados de participar do assalto já foram identificados, mas seus nomes são mantidos em sigilo. "Para nós, o caso está esclarecido. Só falta prender o restante da quadrilha e localizar todo o dinheiro roubado", afirma Ferreira Neto. A polícia acredita que 15 ladrões tenham participado do assalto.

O supervisor de segurança foi preso no dia 9, após o Deic descobrir indícios de seu envolvimento no roubo. No dia do assalto, Fernandes alegou que havia sido sequestrado ao sair de casa e teria facilitado a entrada dos ladrões porque eles teriam ameaçado matar sua família.

Mas, segundo a polícia, o supervisor fez os três crachás usados pelos assaltantes que entraram na empresa. Fernandes também desligou os alarmes e as câmeras de segurança da Protege pouco antes da ação dos ladrões.

Semelhanças. Como Fernandes trabalhava na Protege havia cinco anos, a Polícia Civil também vai investigar o envolvimento dele em outro assalto ocorrido na sede da empresa, em 31 de março do ano passado. Na ocasião, três assaltantes entraram uniformizados, renderam funcionários e roubaram um carro-forte. O veículo foi levado até a Rua Luís Gatti, onde os malotes de dinheiro foram transferidos para os carros dos assaltantes, da mesma maneira como ocorreu no dia 16 de outubro.

Fonte: O Estado de São Paulo

terça-feira, 1 de novembro de 2011

III MARCHA NACIONAL DOS VIGILANTES - BRASILIA DF 





                                           Carteira vencida leva vigia à DP                                     


Vigia noturno de 47 anos, morador na Vila Progresso, foi detido por policiais do 4º DP, anteontem à noite, por exercício ilegal da profissão. V.N.A., segundo os policiais Júlio e Gigio, estava com a carteira de cadastro de vigia vencida desde 2008, fato que motivou sua detenção. O documento é expedido pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

De acordo com os policiais, o setor de inteligência da unidade, coordenado pelo investigador-chefe Bernardi, recebeu determinação do delegado Paulo Sérgio Martins, para que haja diligências em toda a área de atuação do DP à procura de vigias que estejam com a documentação vencida. "Por esse motivo, recomendamos que vigias que se encontram em situação irregular procurem a DIG. Caso contrário, terão problemas e irão responder por exercício ilegal de atividade", informou o investigador Júlio.

Fonte: Jornal de Jundiaí