quarta-feira, 28 de setembro de 2011

       CNTV Participa de audiência com a ministra da Casa Civil       
 
             para tratar do Adicional de Risco de Vida               



 A CNTV participou de audiência com a ministra da Casa Civil, Gleise offmann, para tratar dos projetos do Adicional de Risco de Vida, principalmente o PL 1033 que está na fila para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados.

Após essa votação, o projeto segue para sanção da presidenta Dilma. Participaram da audiência pela CNTV José Boaventura, João Soares, Jervalino Bispo e o assessor jurídico Jonas Duarte. O deputado distrital Chico Vigilante (PT/DF), que também é diretor da CNTV, foi quem conseguiu abrir espaço na agenda da ministra para nos receber para tratar de assunto que desperta especial atenção dos vigilantes de todo o Brasil.

Durante a audiência, José Boaventura entregou à ministra ofício destacando a importância do adicional de risco de vida para os vigilantes, a tramitação de todos os projetos que tratam do tema e por fim solicitando o apoio do governo, através da sanção presidencial, principalmente o PL 1033.

A ministra se mostrou simpática à matéria, mas que iria colher a posição de outros integrantes do governo para dar uma resposta posteriormente sobre o resultado dessa consulta.

Em seguida tivemos um encontro não oficial com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS) que reafirmou a proposta de agenda apresentada por ele com previ-

Vem aí a 3ª Marcha Nacional dos Vigilantes

Nos dias 25, 26 e 27 de outubro acontecerão a Conferência Nacional dos Vigilantes em Brasília e entre os temas a serem tratados estão Campanhas Salariais 2012 e a 3ª Marcha Nacional dos Vigilantes (25 e26/10) que pode apontar para a pressão na Câmara dos Deputados, caso o PL 1033 não tenha sido votado, ou para pressionar o governo pela sanção do PL pela presidenta Dilma.

Fonte: http://www.ovigilante.org.br/



                        Sindicato flagra insegurança em agências do Bradesco              


São Paulo – Mesmo em período de Campanha Nacional Unificada, quando os bancários decidem os principais pontos da pauta de reivindicações em negociações com a federação dos bancos, o Sindicato continua fiscalizando as condições de trabalho nas agências e departamentos.

Um problema que têm deixado bancários e clientes em situação de insegurança são as reformas promovidas em agências do Bradesco, na zona sul. O Sindicato visitou uma dessas agências na sexta 23 e constatou más condições de trabalho devido ao pó que se espalha por todo o ambiente, fios expostos, desníveis, gesso quase despencando do teto e carpetes descolados do chão, o que pode ocasionar acidentes e quedas de trabalhadores e clientes, principalmente dos mais idosos.

Outra grave situação nessas agências é a retirada de equipamentos essenciais à segurança dos trabalhadores, como as portas giratórias com detector de metais. “Com essas atitudes o Bradesco expõe ainda mais ao risco os seus clientes, vigilantes e bancários. Reivindicamos que as portas giratórias não sejam retiradas”, cobra Maria de Lourdes, dirigente do Sindicato, destacando que a entidade irá cobrar agilidade na finalização das obras.

Os dirigentes sindicais também distribuíram a Folha Bancária com o resultado da assembleia de quinta 22 que, por unanimidade, rejeitou a proposta da Fenaban e aprovou a greve por tempo indeterminado a partir do dia 27.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo
http://www.vigilantecntv.org.br/noticia
                                       Vigilante põe assaltantes para correr                               


Um vigia abriu fogo contra três ladrões que invadiram o escritório de um posto de combustível ontem de madrugada, em Várzea Grande. Ao ouvir um barulho, o vigia gritou com os ladrões, que o ignoraram. Em seguida, o vigia começou a atirar para o alto e os assaltantes fugiram a pé, deixando no local, um pé de cabra e pedaços de madeiras que seriam utilizados para arrombar o cofre.

A tentativa de arrombamento ocorreu por volta das 2 horas no posto localizado na entrada da Cohab Alberto Canelas, em Várzea Grande, e que não funciona durante a madrugada. Policiais militares foram acionados e fizeram rondas pelas proximidades, mas não localizaram os criminosos. No entendimento dos PMs, os bandidos já sabiam que havia dinheiro no cofre durante o fim de semana. Seria o dinheiro referente à movimentação durante o dia do sábado e domingo.

Os policiais acreditam que os bandidos souberam como funciona o posto, pois foram direto ao escritório e tentaram arrombar o cofre. A tentativa de arrombamento está sendo investigada pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Várzea Grande, onde o delegado Márcio Alegria vai chamar o vigia para tentar fazer a identificação. (AR)


Fonte: Diário de Cuiabá - Cuiabá/MT
Transporte de Valores - Trabalhador consegue duas     indenizações: por assalto e pelo risco de sua atividade                  

Um ex-empregado da cooperativa de crédito SICOOB MAXICRÉDITO obteve na Justiça do Trabalho a condenação da empresa ao pagamento de duas indenizações por dano moral, no valor de R$ 10 mil cada – uma devido a assalto sofrido durante o serviço, e a outra, pelo risco da atividade de transporte de valores. No julgamento mais recente, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o direito do ex-empregado à indenização pelo transporte de valores, que havia sido negado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC).

O ministro Emmanoel Pereira, relator do processo na Quinta Turma, acolheu o recurso do trabalhador contra a decisão do TRT. Para o ministro, houve prejuízo de ordem moral, pois o transporte de valores levou o ex-empregado da SICOOB MAXICRÉDITO, que não tinha nenhum preparo para esse tipo de atividade, a “uma situação de estresse e medo constante”. O dano seria decorrente do “ato ilícito” da cooperativa, que colocou o ex-empregado “em situação de perigo potencial à sua integridade física, porque inclusive sofrera um assalto, quando deveria propiciar um ambiente de trabalho seguro”.

O autor da ação começou a trabalhar na cooperativa em julho de 2003. Em agosto de 2007, foi vítima de assalto quando se dirigia com um colega à cidade de Caxambu do Sul (SC) com R$ 45 mil destinados ao pagamento de aposentados. O veículo que os transportava foi abordado por uma moto com duas pessoas armadas. Em junho de 2009, ele entrou com ação trabalhista solicitando as indenizações por dano moral. A Segunda Vara do Trabalho de Chapecó (SC) condenou a empresa a uma indenização pelo assalto e outra devido ao risco da atividade de transporte de valores.

O Tribunal Regional do Trabalho, ao julgar recurso da cooperativa, excluiu a indenização pelos riscos de transporte, mantendo apenas a do assalto. De acordo com o TRT, mesmo com os riscos e a tensão que envolvem esse tipo de atividade, não haveria como automaticamente considerar que houve abalo significativo ao trabalhador. “O dever de indenizar com base na teoria da responsabilização civil deve nascer de um evento danoso concreto, e não de uma potencial lesão decorrente do risco inerente a uma determinada profissão”, concluiu. O Tribunal destacou ainda que a legislação específica não impõe à cooperativa de crédito as mesmas regras de segurança destinadas às instituições financeiras, como os bancos.
Por fim, a Quinta Turma do TST restabeleceu, por unanimidade, o julgamento de primeiro grau que condenou a cooperativa a pagar as duas indenizações.

Fonte: TST