| Polícia Federal alerta empresas de segurança |
A Polícia Federal de Ponta Grossa deverá lançar uma campanha de alerta às companhias de segurança privada que estão operando sem os requisitos propostos por lei. A linha será educativa em um primeiro momento, mas, a partir das recomendações, se não forem cumpridas, o curso do trabalho será de repressão, alerta o delegado-chefe da delegacia, Jonathan Trevisan Filho. "Não queremos impedir o trabalho de ninguém. Entretanto, queremos que ele seja segundo as normas", diz. As empresas de segurança privada devem ser registradas na Polícia Federal e seus funcionários operacionais vigilantes com curso disciplinado pelo Governo Federal. "Os vigilantes precisam, além do curso, manter-se preparados, com reciclagens semestrais, treinos de tiro, avaliação psicológica, entre outras providências", elenca o delegado. O Trevisan Filho declara que não adianta a empresa tentar driblar as regras para ter menores custos se não vai apresentar resultados que dêem confiança aos clientes. A contratação de uma pessoa que não é vigilante pode ser prejudicial. "Sem uma avaliação psicológica, o empregador arrisca-se a ser ‘pavio curto’ em seu quadro", comenta o federal. Para ilustrar, o delegado cita o episódio em que o funcionário de uma empresa de vigilância particular discutiu com um jovem residente no condomínio em que se encontrava de serviço e atirou, matando-o. "Com um funcionário regularizado, um vigilante na acepção do termo, o risco de um acontecimento dessa natureza é quase zero", salienta. Segundo o presidente do Sindicado dos Vigilantes de Ponta Grossa e Campos Gerais, Nilson Ribeiro, levantamentos realizados pela entidade apuraram que existem cerca de 20 empresas trabalhando irregularmente na cidade. "Temos esse número, mas desde o levantamento até agora, outras empresas entraram no mercado. Acredito que já esteja bem superior a 20", informa Ribeiro. Como dificilmente as empresas clandestinas contratam vigilantes credenciados, cerca de 400 deles entre os 1200 dos Campos Gerais estão desempregados. "Nós temos 1200 vigilantes credenciados em Ponta Grossa e região, mas o número dos que exercem irregularmente a profissão é de quase o dobro", destaca o sindicalista. Nilson Ribeiro esteve reunido com o delegado Jonathan Trevisan há poucas semanas, ocasião em que apresentou toda a situação àquela autoridade. "A Federal em Ponta Grossa certamente acabará com todo esse quadro envolvendo a segurança privada", finaliza. |
| http://www.vigilantecntv.org.br/noticia |
| Fonte: Diário dos Campos Gerais -PR |
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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