quarta-feira, 6 de abril de 2011

              Copa 2014 deve gerar 50 mil empregos diretos para vigilantes             



Pelo menos 50 mil profissionais da segurança privada devem ser escalados para o esquema de segurança da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014. De acordo com o regulamento da FIFA, os estádios das cidades-sedes, onde os jogos acontecerão, precisam ter uma equipe na qual as seguranças pública e privada estejam integradas.

Em cada estádio, aproximadamente três mil vigilantes, devidamente cadastrados na Polícia Federal, devem ficar responsáveis pela segurança no complexo interno das arenas (tendas de patrocinadores, área de circulação de pessoas, estacionamentos e catracas).

De acordo com a Coordenação Geral de Controle da Segurança Privada da PF, será criado um curso específico para capacitar vigilantes, supervisores e gestores que desejarem trabalhar no Mundial - Curso de Extensão em Grandes Eventos, que será oferecido pelas escolas de formação de vigilantes.

“A Polícia Federal tem se articulado com o Comitê Organizador e as entidades do setor para montar um esquema eficiente, aproveitando a mão de obra regularizada junto à PF, para que a segurança no Mundial seja especializada e não improvisada, como ocorreu na África do Sul”, revela o presidente do Sesvesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo), José Adir Loiola.

Atualmente, há um exército de quase dois milhões de vigilantes cadastrados na Polícia Federal. Apenas um quarto deste contingente, no entanto, é absorvido pelo mercado de trabalho. Para a Copa 2014, além dos empregos diretos, estima-se a criação de milhares de empregos indiretos no setor, já que haverá demanda de vigilantes em hotéis, escoltas, transporte de valores, entre outros serviços.


Fonte: Capital News - Campo Grande -MS
                       Empresas de segurança multadas em RS 292,8 mil                       



As empresas de segurança privada foram multadas em R$ 292,8 36 mil por descumprirem as regras estabelecidas pela Lei Federal nº 7.102/83 e outras normas de segurança, durante a 89ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) do Ministério da Justiça, sob coordenação do Departamento de Polícia Federal, ocorrida na última quarta-feira, dia 30 de março em Brasília.
As escolas de formação e reciclagem de vigilantes também foram multadas em R$ 65,528 milhões por falhas como descumprir a grade curricular,deixar de aplicar carga mínima de tiro durante os cursos, matricular vigilantes que não cumprem as exigências para participar de reciclagem e por utilizar munição em qualidade inferior à prevista. Foram aplicadas, ainda, multas de R$ 10,641 mil a empresas orgânicas for faltas que incluem, por exemplo, a falta de instalações adequadas.
Entra as infrações cometidas por empresas de segurança, destaca-se o fornecimento de equipamentos sem condições de uso para os vigilantes , profissionais trabalhando sem curso de formação ou com a reciclagem vencida e até falta de contrato de prestação de serviço. É importante destacar que a guarda inadequada das armas utilizadas pelos vigilantes também foi uma penalidade constante.
Os bancos foram multados em R$ 1,173 milhão por descumprimento das leis e normas de segurança. As punições foram aplicadas à Caixa Econômica Federal, HSBC, Santander, Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil.
No total, foram apreciados 381 processos, sendo que deles envolviam 159 envolviam empresas de segurança , 42 referiam-se a cursos e 11 a empresas orgânicas. Havia 11 processos em discussão que foram retirados da pauta de reuniões anteriores. A aplicação total de multas chegou a R$ 1,542 milhão.
A reunião foi acompanhada por representantes de bancários e vigilantes ,esses últimos representados pelo presidente da pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura. Houve aplicação de penalidades como multas, advertências e até mesmo cancelamento de registro. “Mesmo depois de tantos anos de multas e punições, as empresas continuam agindo com desrespeito a normas de segurança essenciais não só para garantir a segurança dos trabalhadores, mas de toda a população”, lembrou Boaventura.


Fonte: Assessoria de Imprensa CNTV