quarta-feira, 28 de abril de 2010


Dois compromissos marcam sessão especial no Senado: 
30% já e Dia Nacional do Vigilante   
 
Os vigilantes lotaram o plenário do Senado na manhã desta segunda-feira( 26). Vindos de vários estados e representado companheiros de todo o país, eles ouviram, por quase três horas, as homenagens dos parlamentares e de parceiros de luta, como representantes dos bancários e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Além da homenagem, os vigilantes ouviram, dos senadores que participaram da sessão especial, dois compromissos: primeiro, que os projetos de lei que prevêem o adicional de risco de 30% serão agilizados. E, segundo, que a proposta que define o dia 20 de junho como o Dia Nacional do Vigilante será votada o mais brevemente possível.

A sessão, requerida pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e presidida pela senadora Serys Slhessarenko (PT- MT) foi uma grande manifestação em defesa da aprovação dos projetos de lei que asseguram o adicional de 30% por risco de vida para a categoria.

Além de Serys e Paim, integraram a mesa dos trabalhos o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos, o diretor da CNTV Chico Vigilante, o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, o secretário de organização da CUT, Jaci Afonso, o coordenador de Segurança Privada da Polícia Federal, delegado Adelar Anderle, e a diretora da Fenavist, Rosângela Menezes.

Serys abriu a sessão se dizendo honrada por poder representar, no Senado, uma categoria que reúne cerca de 1,8 milhão de profissionais registrados. Ela falou dos problemas por que passa a categoria e citou especialmente a questão do adicional de 30%. “ Por que não valorizar o profissional que ser arrisca por salários muitas vezes irrisórios?”, questionou. A senadora lembrou que a segurança privada cresce a cada dia no país e que o trabalho dos vigilantes envolve riscos concretos. Por isso, assegurou defender a aprovação de qualquer projeto que garanta o benefício. “ O adicional garantiria mais dignidade e maior estímulo a seu trabalho”, declarou, dirigindo-se ao plenário lotado de vigilantes. E complementou: “Reivindicamos um direito; não um benefício”.

Paulo Paim, autor do requerimento que resultou na sessão, disse que o momento era muito mais de protesto que de homenagens. Protesto pelo engavetamento dos projetos que asseguram o adicional de 30% . “Se o adicional não é justo, o que é?”, perguntou. Disse que a sessão representava um “protesto do bem”. O senador também defendeu o piso nacional para o vigilante e a unificação das datas-base da categoria. Ele defendeu ainda piso salarial "decente" e aposentadoria especial aos 25 anos de serviço para toda a categoria.
Fonte: Assessoria de Imprensa CNTV 
http://www.vigilantecntv.org.br

Um comentário:

Unknown disse...

O SIDICATO OU ALGUÉM RESPONSAVEL DEVERIA VISITAR AS EMPRESAS JUNTO COM ALGUM REPRESENTANTE DA JUSTIÇA DO TRABALHO PARA VERIFICAR AS FOLHAS DE PAGAMENTO DOS FUNCIONARIOS POIS TEM EMPRESAS QUE NÃO ESTÃO PAGANDO CERTO PARA SEUS FUNCIONARIOS. LOCAL SÃO MIGUEL DO OESTE NA EMPRESA PATRIMONIAL SEGURANÇA. POIS TAMBÉM NÃO ESTÃO REPONDO FUNCIONARIOS PARA A EFETUAÇÃO DA RECICLAGEM TENDO O VIGILANTE QUE VOLTAR DA RECICLAGEM E PAGAR AS HORAS PARA O VIGILANTE QUE COBRIU SUA ESCALA. E A INVIOLAVEL TAMBEM ESTA NO RITIMO DE EXPLORAÇÃO.